11 junho 2012

Registro LXVII

Amar é bom.
Fruta que cresce.
Amar é bom e tece
um halo que floresce
em flores líquidas
num mar de urnas,
veloso,
abrindo as asas, bordas,
abismos carnosos.
Como quem se oferece
a estrelas pingentes
e emerge das brumas,
amar é bom
e eu tenho comigo
o vidro dos olhos
depois que explodem
todos os brilhos.

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