25 fevereiro 2012
23 fevereiro 2012
Registro LX
O menino pleno de sua criancice
esperava bolo e festa de aniversário.
Sua fome era de vida,
sobressaltava os órgãos,
a lógica no decorrer das horas.
Impaciente com a infância
que se demora em desdobrar
os sonhos, as brincadeiras
e a imensidão a ser preenchida
deixou escapar:
se cada segundo é novo
para que repetir o sopro?
Deixou para trás
os dez anos assim que levantou
os olhos,
pleno de sua existência.
esperava bolo e festa de aniversário.
Sua fome era de vida,
sobressaltava os órgãos,
a lógica no decorrer das horas.
Impaciente com a infância
que se demora em desdobrar
os sonhos, as brincadeiras
e a imensidão a ser preenchida
deixou escapar:
se cada segundo é novo
para que repetir o sopro?
Deixou para trás
os dez anos assim que levantou
os olhos,
pleno de sua existência.
08 fevereiro 2012
Registro LIX
Dia morno na órbita dos olhos
sufocado de azul e luz.
Tinha uma permanência aguda,
uma penitência encharcando as costas,
sombra de mangueira,
ranço tenro de pitanga,
vespa, isca, nesga do suspiro de Deus.
A primavera saiu assim do vestido,
da calçada de pedras renitentes,
entre viver e esperar a noite.
sufocado de azul e luz.
Tinha uma permanência aguda,
uma penitência encharcando as costas,
sombra de mangueira,
ranço tenro de pitanga,
vespa, isca, nesga do suspiro de Deus.
A primavera saiu assim do vestido,
da calçada de pedras renitentes,
entre viver e esperar a noite.
Assinar:
Postagens (Atom)